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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

20 anos do "The Tao of the Guitar" e um convite para uma imersão na música de Paul Galbraith


Neste ano comemoramos 20 anos de existência do blog The Tao of the Guitar! Desde 2005, temos compartilhado com nossos leitores uma diversidade de conteúdos: dicas de leitura, indicações de materiais técnicos, relatos de experiências musicais, análises, fotos, poesias e diversas abstrações sobre a arte de fazer música ao violão. Convidamos todos a navegar pelas postagens antigas e descobrir esse rico acervo, que é fruto de uma caminhada constante de aprendizado e reflexão.

O nome do nosso blog traduz um ideal: unir o estudo técnico e artístico do violão a uma ideia mais profunda de caminho — um caminho espiritual, uma ferramenta de autoconhecimento. É essa perspectiva que buscamos cultivar, tanto na prática do instrumento quanto na vivência pessoal. E é justamente nesse espírito que queremos falar hoje da música de Paul Galbraith, um artista cuja arte ressoa profundamente com os valores musicais, artísticos, estéticos, filosóficos e espirituais que defendemos em nosso espaço.

Paul Galbraith é um violonista renomado, com uma trajetória brilhante. Sua música, seus discos e sua técnica única, aliada a seu violão de 8 cordas e sua postura viosionária, nos encantam e inspiram. A delicadeza, a precisão e a profundidade com que ele aborda o repertório são um convite a um mergulho profundo na música.

Em 2010, tive a oportunidade singular de participar de uma masterclass com Paul Galbraith durante um importante festival internacional de violão. Fui selecionado entre poucos alunos para ter esse contato direto com ele, uma experiência transformadora que já relatamos em um texto aqui no blog, que recomendo a todos lerem, pois traz detalhes e insights valiosos:

 https://thetaooftheguitar.blogspot.com/2010/03/vi-fenavipi-masterclass-com-paul.html 


Para mim, esse contato pessoal foi decisivo para aprofundar minha conexão com sua arte.


Quanto ao disco Sonatas e Partitas, lançado em 1998, só tive acesso alguns anos depois, provavelmente após 2005. Naquela época, antes da consolidação dos serviços de streaming no Brasil, dependíamos de amigos, professores e do compartilhamento de arquivos para descobrir gravações de grandes músicos. Lembro claramente da impressão ao ouvir as gravações em mp3 deste disco, que não saía da memória do meu player digital. Curiosamente, mesmo tendo hoje o CD físico em mãos, o disco continua comigo no mp3 player — um sinal da importância e da intimidade que ele conquistou em minha vida musical.

Logo nas primeiras audições, mesmo sem acesso ao encarte, a detalhes ou às ideias interpretativas de Galbraith, percebi intuitivamente várias nuances que depois confirmei ao ler o texto do próprio artista. Uma delas é a sensação de que as Sonatas e Partitas formam um conjunto único, uma verdadeira "suíte de suítes". Um dos elementos que mais me chamou atenção foi a aparente "unidade de pulso" entre as faixas, que imprime ao disco um caráter reflexivo e hipnótico. É um verdadeiro refúgio para a alma, uma imersão onde o ouvinte se funde com o violonista e seu som.

O disco é dividido em dois CDs: no primeiro, temos as Sonatas 1 e 2 e a Partita 1; no segundo, as Partitas 2 e 3 e a Sonata 3. Sinto que o primeiro disco representa uma peregrinação, uma caminhada que sai de um ponto e determina um destino certo. Esse destino, sem dúvidas, é alcançado no começo do segundo disco, com a emblemática Partita nº 2, especialmente sua Chaconne. A Sonata 3 e a Partita 3, por sua vez, me parecem simbolizar o retorno — uma verdadeira viagem espiritual.

Um ponto técnico interessante a mencionar é a escolha das tonalidades no disco: apenas as Partitas 1 e 3 mantêm as tonalidades originais. A Partita nº 2, BWV 1004, que normalmente se toca em ré menor, é aqui apresentada por Galbraith em mi menor, causando um certo estranhamento. Essa escolha pode estar relacionada ao seu violão de 8 cordas, conhecido como Brahms-Guitar, que provoca adaptações próprias. Mas, ao refletir, percebemos que mudar tonalidades em obras de Bach ao adaptá-las para outros instrumentos é uma prática comum — as famosas Suites para violoncelo, por exemplo, raramente são executadas satisfatoriamente no violão na tonalidade original. O próprio Bach recorria a esse recurso ao adaptar suas obras e de seus contemporâneos para outros instrumentos. Assim, essas decisões se tornam plenamente compreensíveis.

Gostaria de avisar ao leitor que, logo abaixo, está a tradução para o português do texto do encarte do CD "Sonatas and Partitas" de Paul Galbraith. Ressalto que o objetivo dessa tradução é puramente pedagógico: facilitar o acesso de alunos e leitores ao conteúdo rico que acompanha a música, já que na maioria das plataformas de streaming ele não está disponível. Escutar o disco com o encarte em mãos é uma experiência muito mais completa e enriquecedora.

Um link para ouvir o disco em um serviço de streaming será deixado ao final da tradução. Mas esse disco é bastante difundido e, atualmente, pode ser encontrado facilmente nas principais plataformas de streaming musical.





Tradução do encarte "Sonatas and Partitas" - Paul Galbraith


"

Dedicado a George Hadjinikos, grande músico e professor, em seu 75º ano.

P.G. ... 


Já em 1958, Julian Bream publicou um artigo na Guitar Review dizendo que as Seis Sonatas e Partitas para violino eram ideais para o violão, como se tivessem sido escritas para esse instrumento. O próprio conceito fluido de Bach sobre a intercambialidade possível entre instrumentos nestas obras pode ser claramente visto pelo fato de que a Terceira Partita para violino existe em uma versão original para alaúde (BWV 1006A), e que a Segunda Sonata para violino também existe em uma versão para teclado.

Para minha própria transcrição das Sonatas e Partitas — ou “6 Solo”, como Bach chamou — me apoiei nas próprias transcrições de Bach, assim como na adaptação para alaúde contemporânea da Fuga da Sonata I e na maravilhosa versão para piano de Brahms da Chacona para apenas a mão esquerda. Para as demais obras, tratei os arranjos conforme as exigências da música, pois a textura da escrita varia consideravelmente. Para mim, essa variação de textura foi intencional por parte de Bach para proporcionar diversidade e contraste. Assim, houve momentos em que senti que era vital não adicionar nada em movimentos de linha única. Os Doubles na Partita I, por exemplo, sugerem uma textura polifônica rica principalmente por uma supressão consciente de “preenchimento”. Mas também há ocasiões em que a música parece exigir uma realização mais cheia, e aqui fiz pleno uso da extensão do alaúde barroco do meu violão de 8 cordas.

Bach escreveu o conjunto alternando as formas: Sonata I, Partita I, Sonata II, Partita II, Sonata III, Partita III. Algumas leituras agruparam as três Sonatas juntas e as três Partitas separadamente. Não que essas versões não funcionem! Mas era um sonho meu há algum tempo poder tocar o “6 Solo” da forma como foi composto, pois tinha uma forte intuição de que foi concebido como uma única peça, como uma “suíte de suítes”. Foi com o desenvolvimento do meu novo violão de 8 cordas em 1994 que encontrei uma forma de executar essa música “de uma vez só”, já que as cordas extras aguda e grave permitiram manter a mesma afinação durante toda a peça. Enquanto a estudava neste instrumento e a apresentava ao longo dos anos, comecei a perceber as interconexões dentro da música.

Agora estou convencido de que um fio temático percorre a obra, e que suas origens estão em um Urtema (tema raiz), que é o tema da Fuga da Sonata III. Esse Urtema é ele mesmo uma variação do “Come Holy Ghost”, um hino popular da época que simboliza a Ressurreição de Cristo. O uso desse tema da Ressurreição no final de uma obra longa — que se poderia chamar épica — de Bach, que personificou a visão de Lutero da “teologia através da música”, sugere fortemente uma narrativa ao estilo bíblico. Minha impressão pessoal é que o “6 Solo” é uma história gospel instrumental em forma de tríptico, contando o Nascimento, a Paixão e a Ressurreição de Cristo.

Aqui estão algumas pistas para essa narrativa conforme a vejo:

Após a introdução declamatória do Adagio de abertura, Bach nos dá uma fuga que lembra muito sua fuga “Unto Us a Child Is Born” da Cantata 42. O Siciliano que segue é a canção de ninar perfeita, como as do Oratório de Natal. Para mim, a Partita I traz a própria voz de Cristo (aqui em um tom agudo contrastante) em Si menor, a tonalidade mais pessoal de Bach.

A música da Paixão começa com o Grave da Sonata II, onde o baixo descendente simboliza a partida do mundo. Esse motivo, que vem diretamente do contorno descendente do tema da Ressurreição, é intensificado pelo seu uso como linha de baixo durante toda a Partita II, culminando nas variações contínuas que constituem a Chacona, uma das obras-primas incontestáveis e insondáveis de Bach (e da música em geral). A Chacona chega a um momento crucial no “6 Solo”: a “Seção Áurea”, na verdade, da teoria arquitetônica grega antiga.

O fato de a Chacona espelhar a estrutura geral do “6 Solo” em sua forma tríptica assim como em seus 32 segmentos (o “6 Solo” tem 32 movimentos) — e de que em seu manuscrito Bach a liga sem pausa ao Adagio de abertura da Sonata III seguinte — parece mais uma evidência da unidade geral do conjunto.

Esse Adagio parece emergir da sombra da Chacona, oscilando no seu andar laborioso entre uma nova tonalidade prometida e a tonalidade anterior, ainda lembrada, da Chacona. O ritmo pontilhado, geralmente simbólico (na música antiga) do sofrimento, aparentemente carrega um peso pesado e sugere para mim a imagem clara do “Caminho da Cruz”. Há até três dramáticas “quedas” cadenciais antes de finalmente chegarmos à cadência maior tônica, que até então nos foi negada (na verdade, não temos certeza durante todo o movimento em qual tonalidade estamos até essa cadência final).

Além disso, toda a obra até agora esteve quase totalmente no modo menor (as exceções são os dois movimentos lentos das Sonatas I e II). Então, esta é a primeira vez que Bach nos dá uma sensação real de modo maior, e na sequência vem o tema da Ressurreição. O modo maior que foi tão esperado e finalmente liberado nos conduz com uma exuberância alegre até o fim do “6 Solo”. Bach corona a obra com algumas das músicas mais felizes que já escreveu. De fato, Bach, em sua Cantata 29, colocou as palavras “We Thank Thee, God, We Thank Thee” (Agradecemos a Ti, Deus, Agradecemos a Ti) no Prelúdio da Partita III.

Paul Galbraith ... Paul Galbraith ganhou reconhecimento público pela primeira vez na Grã-Bretanha quando, aos 17 anos, sua performance no Concurso Internacional de Guitarra Segovia lhe rendeu a Medalha de Prata. Segovia, que estava presente no concurso, chamou sua performance de “magnífica”. No ano seguinte, ele ganhou o prêmio Jovem Músico do Ano da BBC na televisão.

Esses prêmios ajudaram a lançar sua carreira internacional, incluindo apresentações com algumas das melhores orquestras da Grã-Bretanha e Europa (entre elas, Royal Philharmonic, Chamber Orchestra of Europe, BBC Philharmonic, Scottish Symphony Orchestra, English Chamber Orchestra, BBC Scottish Orchestra, Scottish Baroque Orchestra, Ulster Orchestra, Hallé Orchestra e Scottish Chamber Orchestra). Turnês de concerto o levaram a EUA, Canadá, Espanha, Itália, Grécia, República Tcheca, Noruega, Hungria, Brasil, China, Índia e Islândia. Desde 1983, Galbraith estuda com o maestro e pianista grego George Hadjinikos.

A posição única de tocar de Galbraith foi revelada pela primeira vez no Festival de Edimburgo em 1989. Seu violão é suportado por um espigão metálico (semelhante ao de um violoncelo) que repousa sobre uma caixa de ressonância de madeira. O instrumento em si foi projetado por Galbraith em colaboração com o renomado construtor David Rubio. As oito cordas e o design extraordinário deste violão aumentam efetivamente o alcance e as possibilidades do instrumento a um nível nunca antes possível.

As seis cordas padrão são “circundadas” por duas cordas extras, uma mais aguda e outra mais grave, estendendo o alcance para ambos os lados. Isso normalmente seria impossível com comprimento fixo das cordas. Contudo, esse problema foi resolvido variando o comprimento da corda em uma ponte inclinada, uma ideia inspirada no instrumento renascentista “Orphereon” ... que usava esse sistema único (único, isto é, para instrumentos com trastes, já que a harpa e todos os instrumentos de teclado têm comprimentos variados de cordas). O alcance do instrumento permitiu a Galbraith fazer transcrições de obras de compositores não usualmente associados ao violão, como Haydn, Schubert e Brahms.


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Em 1995, Galbraith fez a estreia mundial da sua transcrição completa das sonatas e partitas solo para violino de Bach no Festival Bach da Filadélfia, e em 1996 as apresentou no Festival de Edimburgo. A BBC TV escolheu filmar este concerto e transmitiu parte dele na Grã-Bretanha como um dos destaques do festival. Em agosto de 1996, seu CD com obras de Brahms e outros compositores foi eleito “Melhor do Mês” pela BBC Radio.


(Críticas sobre o disco e sobreo o violonista em publicações especializadas)

“As viagens longas para ouvi-lo valem a pena.” The Guardian

“Execução de brilho impressionante... Sua técnica é de tirar o fôlego, mas nunca mais importante que a própria música. Seu Bach é profundamente sentido, e sua técnica permite que esses sentimentos nos cheguem com uma maravilhosa facilidade.” The Scotsman

“O melhor guitarrista da sua geração.” Classical Guitar

“O que muitos queriam ver e ouvir foi a mudança revolucionária que ele trouxe para tocar violão... os resultados foram verdadeiramente notáveis, com uma clareza incrível e uma enorme variedade dinâmica que nunca tinha ouvido em qualquer guitarrista antes. O público ficou hipnotizado.” The Times de Londres

“Ele não só dominou tecnicamente seu instrumento, mas tem a capacidade de acessar seus mistérios internos.” Classical Guitar Magazine

“Galbraith conquistou uma façanha considerável ao transcrever e decorar as seis Sonatas e Partitas solo de Bach, e as tocou com um real sentido de comunicar algo na música, e não apenas uma virtuosidade técnica... um aumento delicioso de sonoridade instrumental e cor fez este concerto uma experiência prazerosa. Tanto Galbraith quanto seu instrumento têm potencial para fazer coisas notáveis.” Glasgow Herald

“A performance de Galbraith é cativante do início ao fim.” Classic CD

“Na terça-feira à noite, no Grande Salão, me encantei com a combinação de artista, instrumento e música. Pianíssimos de delicadeza extrema contrastavam com momentos de poder quase assombroso. Nunca ouvi ninguém tocar assim. Galbraith parecia ter transcendendo a técnica e estabelecido uma conexão pessoal com uma fonte interior, permitindo que a música comunicasse de forma surpreendentemente direta. Tudo soava como uma obra-prima naquela noite.” Classical Guitar

“Paul Galbraith tem algo próximo do gênio.” Classical Music

“Ele produziu música de cor, riqueza e virtuosismo incomuns.” Philadelphia Inquirer

“Sua musicalidade é tão ‘autêntica’ que cada nota traz a marca da verdade e as noções acadêmicas de erudição tornaram-se supérfluas. Ele manteve o público em silêncio extasiado, como hipnotizado por algum mágico.” The Scotsman


Informações sobre Paul Galbraith e seu violão: www.paulgalbraith.com


Produtores Executivos: Amelia S. Haygood, Carol Rosenberger

Produtor de Gravação: Ramiro Belgardt

Engenheiros de Gravação: John Eargle, Jeff Mee

Edição: Ramiro Belgardt, Peter S. Myles

Associados de Produção: Phyllis Bernard, Catharine Jaap

Gravado em 1, 2, 4, 5 de setembro de 1997; 19 a 21 de janeiro de 1998

Primeira Igreja Congregacional, Los Angeles

Processamento Digital 20-bit: Prism AD-1

Edição Digital: Sonic Solutions

Monitores de Som

Gravação: Genelec 1030A

Pós-produção: JBL 250Ti

Microfones: Sennheiser MKH-20, AKG C480/CK-61ULS

Console: Soundcraft Spirit Folio

Construtor do violão: David Rubio, Cambridge, Inglaterra

Fotos da capa e contracapa: Harry J. Pack

Direção Criativa: Harry Pack, Tri-Arts and Associates

Gráficos: Mark Evans

Agradecimentos Especiais

Lisa Sapinkopf, Lisa Sapinkopf Artists, Berkeley, Califórnia

Antonio Tessarim, luthier brasileiro, por sua bela caixa de ressonância


© 1998 Delos Productions, Inc., Santa Monica, Califórnia, EUA

Impressão e montagem nos EUA

(Fim do encarte)




Link para o ouvir o álbum "Sonatas and Partitas" de Paul Galbraith no Youtube Music:

https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_mB1s9VLzwAiGbfwY_8O2aoNKLzpYRfjTs&si=pcEqeHhg6kaNR2eF


Esse é um convite para mergulhar fundo não só na música, mas nas histórias, técnicas e contemplações que ela pode despertar. Que a arte de Paul Galbraith amplie sua jornada musical e espiritual. E que o The Tao of the Guitar continue sendo um ponto de encontro para quem busca unir técnica, expressão e autoconhecimento através do violão.


Grande abraço e ótimos estudos.

João Paulo Pessoa.

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Nota: Esse texto (e a tradução apresentada) foram produzidos com auxílio do "Mecanismo de busca com inteligência artificial e processamento avançado de linguagem natural" denominado Perplexity. 

"A Perplexity AI é um mecanismo de busca com IA que entende e responde perguntas com respostas completas"

(https://www.perplexity.ai/)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Aniversário de 30 anos do CD do Cruor!

 



Olá ... mais um post aqui no nosso blog. Comemorando, é claro, os 20 anos do The Tao of the Guitar. Desde o ano de 2005 que estamos firmes aqui nas postagens sobre música e violão ... são 20 anos de blog. Um marco bem interessante mesmo.

Mas 2025 também é o ano em que o CD do Cruor completa 30 anos de gravado. Em 1995 eu estava tocando guitarra nesta banda incrível de thrash metal. Gravamos o nosso CD naquele ano ... e foi um marco na história do Heavy Metal em Pernambuco. Fomos a primeira banda de metal pernambucana a ter um trabalho registrado e lançado em CD. Na época, as bandas alternativas do Recife ainda estavam trabalhando com o então famoso formato de "Fitas-demo", e nenhuma banda de heavy metal do nosso estado havia gravado e lançado um CD ainda (nem mesmo vinil, que eu saiba). O cd do CRUOR, gravado em Olinda-PE em 1995, foi masterizado, fabricado e lançado na Suiça na época. A história está registrada não apenas em nosso CD, mas também no livro PESADO: Origem e Consolidação do Metal em Pernambuco, de Wilfred Gadêlha. Esta obra incrivelmente importante do jornalista e músico Wilfred Gadêlha conta não apenas a história do Cruor, mas de toda uma cena do heavy metal pernambucano, destacando a trajetória de diversas bandas importantes que fizeram (e fazem) o movimento do Heavy Metal em Pernambuco. Esse livro foi lançado em 2014. É interessante observar também que o próprio autor do livro (Wilfred), também foi integrante do Cruor em uma fase posterior à minha passagem pelo grupo. 




Depois de 30 anos de lançamento do CD do Cruor, ele tornou-se bem raro. Um ítem de colecionador mesmo. E eu mesmo não possuia mais este CD em minha coleção. Tentei comprar ... mas as pessoas que o possuiam vendiam muito caro mesmo. No discogs (maior plataforma para colecionadores e comerciantes de discos raros), o cd do Cruor está saindo por quase 900 reais (em 2025) ...

Não possuir o disco era, para mim, um certo empecilho. Além de ser também um embaraço para que produzisse algum material realtivo ao Cruor em algum de meus canais de comunicação. Mas, eis que ganho o CD de presente de uma grande amiga (Flávia Maciel ... muito obrigado Flavinha). 

Então, justamente, em 2025, 30 anos depois, fiz o meu Episódio Documentário CRUOR: 30 anos de lançamento do CD ... Um episódio mais que especial do meu podcast audiovisual Discos para ouvir-por João Paulo Pessoa.

Faz bastante tempo que venho compartilhando sugestões de escuta de álbuns em meu canal do Youtube, em meu Instagram e aqui no The Tao of the Guitar também ... Lá no Discos para ouvir por JPP, estamos no ep. 14 deste podcast audiovisual que começou como uma playlist de vídeos sobre minha própria coleção de discos.

Acontece que ainda não tinha parado para falar sobre um dos discos mais especiais da minha vida: o CD do Cruor - a lendária banda de thrash-metal pernambucana, da qual tive a honra de fazer parte entre os anos de 1992 e 2002 ... participo neste CD como guitarrista e compositor/co-autor. Como disse antes, este disco representa um marco na história da música pernambucana pesada, relacionada ao rock, ao heavy-metal, ao thrash, etc. No livro de Wilfred Gadêlha lançado em 2014, "Pesado - Origem e Consolidação do Metal em Pernambuco", há uma narrativa valiosa e uma análise sobre a importância deste CD na história do Metal de Pernambuco. E tenho bastante orgulho mesmo de abrir este livro e ver meu nome escrito em suas páginas, registrando assim minha participação nesta história tão importante.

 Mas neste episódio do nosso podcast, neste "EP. Especial - 30 anos do lançamento do CD do Cruor", eu mostro a minha perspectiva da história. É a narrativa do ponto de vista de quem vivenciou a criação da obra em questão, de quem escreveu músicas e letras presentes no CD, tocou no disco, na tour de divulgação, em vários shows, com distintas formações, etc ... 

São muita histórias, que de certa forma, complementam as informações presentes no livro: detalhes importantes sobre a gravação e/ou concepção do disco, que não cabiam na narrativa de Wilfred em seu livro, ficam aqui registrados para a posteridade. Foi uma década da minha vida com muito som pesado, e com ótimas histórias e vivencias.

Nosso podcast Discos para ouvir - por João Paulo Pessoa, está disponível em várias plataformas de streaming como Spotify, Deezer, etc. 

Vou deixar aqui o link do nosso Episódio Documentário CRUOR: 30 anos de lançamento do CD lá no Youtube mesmo, por ser a plataforma que eu uso mais. Preparem a pipoca antes porque são duas horas de muita história:



Espero que seja útil a quem se interessa pelo tema.

Grande abraço musical e fraterno e bons estudos.


João Paulo Pessoa.


Escute aqui o CD do Cruor gravado em 1995. Tive a honra de fazer parte do Cruor e ser o guitarrista da banda na época da gravação deste CD. Algumas das obras do disco (como Insane Harmony, Game of Words, Banditry, entre outras) são também de co-autoria minha, junto com Jairo Neto e Zeca Aranha. Aqui está o link para a página do Cruor na plataforma Bandcamp: https://cruor.bandcamp.com/album/cruor


terça-feira, 28 de janeiro de 2025

"João Paulo Pessoa Podcast" agora no Spotify também. :)

 

Olá ... a comemoração dos 20 anos do The Tao of the Guitar segue firme. Desde 2005 que estamos aqui postando ideias com o intuito de espalhar a alegria de estudar o nosso instrumento musical. 

Um antigo sonho que eu tinha era produzir um podcast e espalhar pelo mundo minha música e minhas ideias ... poxa, finalmente estamos nesse caminho. O "João Paulo Pessoa Podcast" acaba de ficar diponível também no Spotify. 

Confira por este link:

João Paulo Pessoa Podcast no Spotify


Além do Spotify, estamos também no ApplePodcasts:

https://podcasts.apple.com/br/podcast/jo%C3%A3o-paulo-pessoa-podcast/id1793373028


No Deezer:

https://deezer.page.link/RrnF4LCyn6BXzp7y6


E na Amazon music:

https://music.amazon.com.br/podcasts/b5872dd2-e8c0-4f7b-a6a8-1be3a75fada9/jo%C3%A3o-paulo-pessoa-podcast



Continuamos no Youtube (e no Youtube Music) também é claro:

 https://www.youtube.com/playlist?list=PLFr-0gv4oMlJcH-Pr6LUl5AQ3a2jbx45Q

...

Lembrando que, em nosso canal no Youtube, temos atualmente cinco podcasts disponíveis. Vou deixar aqui o link pra cada um deles: 

-> João Paulo Pessoa Podcast (o único dos nossos podcasts que é somente de audio, os outros são audiovisuais ... e é também o único que está disponível em outras plataformas além do Youtube);

->  Discos pra ouvir;

-> Livros;

-> Filmes/jogos/HQ's e outras maravilhas;

-> Opus44 - Podcast só de violão clássico ... mas que ainda está em construção. De qualquer forma, você pode acessar o Opus44 e ouvir algumas gravações minhas ao violão.


E, fiquem atentos, pois vai estrear ainda um outro podcast em nosso canal: sobre instrumentos musicais ... ainda está sem nome. Mas a ideia deste novo podcast audiovisual será mostrar e contar a história dos instrumentos que possuo: violões, guitarras elétricas etc ... e tbm falar sobre equipamentos. Muitas ideias. O primeiro episódio já está gravado ... aguardem.

Grande abraço musical e bons estudos.

;)

[]

João Paulo Pessoa.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

"No novo tempo..."

Jam session prog rock em 11/01/2025. 
Guitarra: João Paulo Pessoa / Bateria: Vinícius Galvão / Baixo: Jairo neto.
Um reencontro mágico e histórico.
 

"No novo tempo. Apesar dos castigos. Estamos crescidos. Estamos atentos. Estamos mais vivos. Pra nos socorrer. ..." (Trecho da canção Novo Tempo de Ivan Lins)


2025 ... Como diremos sempre ao longo desse ano: 20 anos do The Tao of the Guitar. Estamos desde 2005 compartilhando aqui ideias e pensamentos relacionados ao nosso fazer musical. A razão desse post é apontar possíveis novos rumos para o The Tao of the Guitar, sem deixar nossa essência se perder e/ou se desvirtuar. 

Alguns poucos posts atrás, eu divulguei aqui a estréia do meu podcast "João Paulo Pessoa", onde, no primeiro episódio, eu conto resumidamente minha trajetória como músico e meu caminho de órfão desolado e perdido, passando por guitarrista de rock em bandas alternativas do Recife, e chegando a professor efetivo de violão erudito no Conservatório Pernambucano de Música, a mais respeitada e conceituada escola de música de nossa região, onde leciono desde o ano de 2010, quando conquistei a Cátedra de Professor Efetivo de Violão Erudito, via concurso público. Nesta jornada que narro no primeiro ep. do meu podcast, cito os nomes dos meus grandes amigos, e parceiros em experiências sonoras, Vinícius Galvão (que foi meu companheiro de grupo na histórica banda de prog rock recifense Van Ludwig*, onde ele tocava bateria) e Jairo Neto (outro companheiro do mundo do rock'n'roll, com quem toquei na famosa banda de trash metal pernambucana Cruor**, da qual Jairo é, e sempre será, o baixista, vocalista em tempos de crise, mentor intelectual, "espírito sombrio" e articulador de ideias insanas). 

Pois bem, acontece que, não por acaso, alguns dias depois de ter postado essa narrativa nas redes (através do sofisticado emaranhado de dispositivos de divulgação das minhas ideias confusas), aconteceu no dia 11 de janeiro de 2025, em um bar do Recife chamado "Bacabelha", o meu retorno oficial ao mundo do Rock'n'roll através de uma jam com Jairo e Vini. Estou aqui então, escrevendo este post para tentar descrever a sensação de estar a pelo menos 25 anos afastado do sentimento único de estar no palco com um power trio fazendo prog rock e, de repente, se ver com uma guitarra elétrica nas mãos improvisando meus solos como se nunca tivesse me afastado deles. 

Mas, vamos por partes (como dizem alguns profissionais de áreas mais ligadas a assuntos comerciais do dia-a-dia): tudo começou com uma postagem no instagram. Não ... não foi isso, foi bem antes ... mas como tudo é extremamente confuso de explicar, vamos supor uma plausível simplicidade para conseguir o feito de colocar isso em palavras de uma maneira minimamente compreesível. 

Jairo já falava comigo há muito tempo sobre como seria interessante se eu voltasse a tocar guitarra elétrica. Neste sentido, o meu amigo chileno, Matias Anguita Echiburu foi um precursor de ideias ... Sinceramente, Matiitas me enchia a paciência praticamente exigindo por anos que eu voltasse ao mundo do rock com minhas frases improvisadas de guitarra elétrica. E por mais que eu explicasse que estava envolvido com outras imaginações artísticas, mais ligadas ao universo segoviano da emulação de realidades orquestrais nas miniaturas dos sonhos violonísticos, etc etc ... Ainda assim, Matiitas não se conformava e, literalmente, me enchia a paciência. Chegou num ponto em que tive que bloquear Matias no instagram (ainda está bloqueado, na verdade), mesmo continuando a sentir um imenso amor fraternal pelo meu brother chileno, que, por sinal, foi um dos grandes responsáveis por eu gostar tanto assim de Deep Purple até hoje em dia. Portanto, Matiitas foi influente de certa forma no meu gosto pela guitarra elétrica e pelo volume da eletricidade. Matias Anguita Echiburu, apesar de ser um pouco chato às vezes, nunca deixou de ocupar um lugar de irmão em meu coração sonoro. 

Mas, voltando aos pedidos menos enfáticos de Jairo Neto por um retorno meu ao rock'n'roll, uma inteligente ideia dele foi propor ao meu grande irmão Vinícius que também conversasse comigo ... isso já tem um bom tempo. Anos. E eu, como bom obstinado que sou, sempre tentava explicar meus "sonhos segovianos" e justificava minhas escolhas explicando com fervor, quase religioso, a sofisticação do poder polifônico do violão, a delicadeza e sutileza do formato das unhas de um violonista, a imensa necessidade de imersão psicoacústica para a manutenção de uma pretensa habilidade de trânsito estilístico temporal no repertório do violão clássico, as incompatibilidades entre as técnicas de mão direita e esquerda no violão cássico e na guitarra elétrica, entre outras explicações técnicas que deviam parecer delirantemente absurdas para os meus amigos do rock'n'roll, mas, que correspondem, de fato, a uma pragmática realidade (ou quase isso, pelo menos). Mas, enfim, algum tempo depois, eu mesmo acabei me convencendo (não sei exatamente como) da necessidade de voltar a tocar guitarra elétrica. Curiosamente, e para minha surpresa, estou estudando mais violão clássico agora, depois de voltar ao rock e à guitarra eletrica ... paradoxos.

Continuando esta postagem um tanto quanto difusa de hoje, vou explicar de maneira breve e objetiva (não acredite nisso) o que aconteceu no dia 11 de janeiro de 2025. 

Decidimos, eu, Jairo e Vini, que haveria um reencontro musical. Que tocaríamos em power trio. Mas, o que tocariamos? Não tínhamos muita ideia. Apenas combinamos de fazer isso no sábado, 11/01 ... (Sabbath!). Inicialmente seria apenas um ensaio em estúdio. Mas, Jairo nos falou da possibilidade de tocarmos ao vivo, para uma pequena platéia, numa curta apresentação de 10 minutos, no sábado à noite, lá no Bacabelha - o bar onde Jairo toca blues nos sábados à noite, integrando o trio do guitarrista recifense Rodrigo Morcego. Nossa jam seria no intervalo da apresentação de Morcego. Só precisávamos respeitar o tempo disponível que seria de dez ou quinze minutos. Nas palavras dele "não pode passar de quinze minutos de maneira alguma". Tanto eu quanto Vini achamos prudente aceitar a oferta totalmente irresponsável que Jairo nos fez, de nos juntarmos para tocar ao vivo para uma platéia, depois de aproximadamente 30 anos que não tocávamos juntos. 

Na verdade, pelo menos no meu caso, eu não me apresentava em público com uma guitarra elétrica numa formação power trio há, no mínimo, 20 anos. Acho que a última vez que subi num palco com uma guitarra elétrica à frente de uma banda foi durante o meu curso de Licenciatura em Música na UFPE, provavelmente antes do ano de 2002. Na época, tínhamos um grupo de música instrumental chamado "Da Licença" e tocávamos em eventos da nossa universidade. Depois disso, ingressei no mundo do violão e da música clássica e minhas apresentações passaram a ser sempre acústicas (em teatros ou igrejas), com o meu repertório de violão solo, música de câmara com o "Duo Pessoa da Silva", além de outras formações e experiências nesse sentido. Mas, nada de rock, prog e muito menos guitarra elétrica ou qualquer outra coisa que estivesse plugada. 

Acredito que no caso de Vini tambem não foi muito diferente, uma vez que já faz muitos anos que o monstro da batera - Vini - deu lugar ao Prof. Vinicius Galvão, um pacato e muito atuante psicólogo, professor e pesquisador dos problemas que atordoam a alma humana ... tendo trocado as baquetas por ferramentas freudianas, mais sutis, há bastante tempo. 

De qualquer maneira, decidimos (pelo menos eu e Vini) que era hora de voltar ... e a melhor maneira era simplesmente voltar como quem nunca partiu. Começamos nossa jam improvisando sobre uma música que tocávamos no setlist do Van Ludwig: nossa própria versão instrumental para o Tema para a Procissão de N. Sra. Mãe dos Homens, uma música composta pelo pai de Vinícius, o médico e compositor Luis Paulo Galvão***. Para completar o risco de ser um completo fiásco, Vini havia nos avisado: "Papai estará na plateia hoje à noite". Mas, magicamente, ao começarmos a tocar, vi que isso que falam os mais antigos sobre "o espírito do rock'n'roll" ou coisa parecida, de alguma maneira é, de fato, verdade. Ficamos possuídos pelo som que produzíamos ... Jairo estava totalmente integrado nos graves com as emulações tribais primitivas das viradas da bateria de Vini ... eu fechei os olhos e simplesmente permiti que as notas embaixo de meus dedos falassem por mim ... De repente, estávamos improvisando em cima do tema de "The Rover" do Led Zeppelin, depois improvisos puros, soltos,  originais ... e, por um tempo, não sabíamos mais em que estrutura musical estávamos ... naturalmente (sem pensar mesmo) o riff de Purple Haze de Jimi Hendrix surgiu em baixo dos meus dedos e, instataneamente, o clima mudou. Jairo e Vini me seguiram em outra paisagem sonora por mais algum tempo ... até que, como que prevendo um devaneio, Jairo puxa, em plena euforia hendrixiana, o Tema para a Procissão de N. Sra. Mãe dos Homens novamente ... e, aos poucos, fomos voltando, voltando, voltando... Em aproximadamente dez ou doze minutos de Jam Session, desenvolvemos de maneira quase instintiva uma estrutura musical coesa de três movimentos, tornando assim a nossa jam uma verdadeira "Experiência Prog".

Provavelmente, as coisas não aconteceram exatamente assim ... mas, foi a forma que consegui de traduzir em palavras o que senti naquela noite sonora com os meus amigos do rock'n'roll, Vini Galvão e Jairo Neto. Aproveito também para agradecer ao guitarrista Rodrigo Morcego pela força, cedendo o espaço para nossa jam e, ainda por cima, me emprestando sua Gibson Les Paul para eu tocar naquela noite. É como eu disse lá no dia: "Marcelo, meu velho, você é o cara!"

Espero que este relato verídico (ou muito próximo disso) sirva de inspiração para que você pegue agora o seu instrumento musical e vá praticar. Como diz o professor e guitarrista de jazz pernambucano Nilton Rangel: "Todo dia um pouquinho, aqui. Meu filho. amanhã, melhor. Dez reais"


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*O Van Ludwig foi uma banda pernambucana, recifense, de prog rock, que atuou fortemente na cena underground do Recife, entre os anos 1988 e 1998. Era um quarteto que contava com a seguinte formação: Daniel Duarte (Teclado e Voz), Leonardo Nunes (Baixo e Voz), Vinícius Galvão (Bateria) e João Paulo Pessoa (Guitarra Elétrica). Apesar de termos gravado duas "fitas-demo" em estúdios e termos feito alguns programas de rádio (principalmente aparições no programa "Faixa Local" da Rádio Universitária FM), além de diversos shows (alguns dos quais lembro que foram registrados em fita cassete) ... ainda assim, não tenho até o presente momento nenhum registro disponível de nossas gravações. Mas há esperança. Estamos tentando entrar em contato com pessoas que podem possuir alguns desses registros.

            

**Escute aqui o CD do Cruor gravado em 1995. Tive a honra de fazer parte do Cruor e ser o guitarrista da banda na época da gravação deste CD. Algumas das obras do disco (como Insane Harmony, Game of Words, Banditry, entre outras) são também de co-autoria minha, junto com Jairo Neto e Zeca Aranha. Aqui está o link para a página do Cruor na plataforma Bandcamp: https://cruor.bandcamp.com/album/cruor


***Escute aqui o EP de Luis Paulo Galvão, "Cheguei Recife":  https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_kKyOgOmA2UQUOfEvisgmxkrd5m-UaDVGw&si=j5K4Hj-Q7KOxI8b3 ... N. Sra Mãe dos Homens é a terceira faixa do EP. 

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Agradecimentos muito especiais a Maria Flor ... pela revisão do texto e pela imensa força de sempre.


Grande abraço musical e bons estudos.

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Joaõ Paulo Pessoa.

domingo, 16 de junho de 2024

Recital de Conclusão do Curso Técnico em Violão Erudito no Conservatório Pernambucano de Música. Aluno: Antony Rafael.

 


Este foi um dia que marcou a conclusão de todo um ciclo. 

Excelente trabalho de meu aluno Antony ... este vídeo que disponibilizo em meu canal é o meu registro pessoal de um momento realmente emocionante.




Grande abraço musical e bons estudos.


[]

:)


João Paulo Pessoa.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Transmissão da abertura do VI Seminário de Violão José Carrion no canal oficial do Conservatório Pernambucano de Música.

 

Olá ...
Mais um post na pressa bem rápido ... porque a correria continua.
:)

Ontem (28/11/2023) a noite tivemos a abertura do VI Seminário de Violão José Carrion. Foi realmente um momento muito mágico e vou falar dele mais detalhadamente em algum post futuro aqui no blog. Nesta postagem quero apenas deixar registrado aqui o link para a transmissão ao vivo feita pelo canal oficial do Conservatório Pernambucano de Música no Youtube. Essa transmissão muito bem feita só foi possível graças aos trabalhos técnicos do professor Rodrigo Samico e sua equipe ... muito mas muito obrigado mesmo! A qualidade de transmissão ficou incrível!



Vamos em frente.

Grande abraço musical e fraterno e bons estudos!.


:)

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JPP

terça-feira, 28 de novembro de 2023

VI Seminário de Violão José Carrion - 28/11 a 02/12 de 2023 no Conservatório Pernambucano de Música

 





Olá.

Mais um post aqui para o nosso blog. 

Este vai ser bem rapidinho ... depois vou escrever algo mais elaborado. Porque no momento, a correria está grande ... estamos realizando lá no Conservatório Pernambucano de Música a VI edição do Seminário de Violão José Carrion. Este evento ocorre sob a direção musical de seu idealizador, o prof. Guilherme Calzavara, e a coordenação está sendo feita por mim e pela professora Marilea Gomes. 

Fico muito feliz e orgulhoso de estar mais um vez participando do Seminário Carrion. 

Vamos em frente! 



Entre 28 de novembro e 02 de dezembro de 2023 no Conservatório Pernambucano de Música, acontecerá o VI Seminário de Violão José Carrion. Muita música e amor pelo violão em palestras, recitais, masterclasses e workshops. A sexta ed. do nosso Seminário Carrion será em homenagem ao grande Henrique Annes (In Memoriam).

Programação completa e inscrição.




 Grande abraço musical e fraterno!

JPP.


:)

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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Recitais da Quinta: Antony Rafael tocando a Suite Bwv 997 de J. S. Bach.

 


Olá.

Mais um post para o nosso blog.

Na quinta-feira, 27/abril/2023,  iniciamos no Conservatório Pernambucano de Música um projeto pedagógico e musical que batizamos de "Recitais da Quinta". Trata-se de uma série de concertos que ocorre quinzenalmente no Auditório Cussy de Almeida às 13:00 hrs ... sempre nas quintas-feiras.

A criação desta série é uma iniciativa minha (João Paulo Pessoa) e do prof.  Guilherme Calzavara. Somos responsáveis pela curadoria do evento. A ideia inicial veio da necessidade de criar espaço para prática de performance musical com o violão para os estudantes do curso técnico de violão erudito do Conservatório Pernambucano de Música. A entrada é sempre franca e nossas portas estão abertas para receber o público que deseja ouvir a poesia do violão clássico. 

Ocasionalmente, compartilho no meu canal do YouTube alguns de meus registros desses preciosos momentos. Neste programa, gravado em 14 de setembro de 2023, o meu aluno Antony Rafael toca obras de John Dowland e J. S. Bach (Bwv 997 completa), além de uma bela canção catalã. Para Antony foi uma experiência bem importante na jornada rumo ao seu recital de formatura. Espero que gostem. 

Grande abraço musical e ótimos estudos.

João Paulo Pessoa.




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:)

domingo, 7 de maio de 2023

Estréia de nossa série de concertos: Recitais da Quinta.

 


Olá ... mais uma postagem para o nosso blog.
:)

Na quinta-feira da semana passada (27/abril/2023) iniciamos no Conservatório Pernambucano de Música mais um projeto pedagógico e musical que batizamos de "Recitais da Quinta". Trata-se de uma série de concertos que ocorrerá quinzenalmente no Auditório Cussy de Almeida às 13:00 hrs ... sempre nas quintas-feiras.
A criação desta série é uma iniciativa minha (João Paulo Pessoa) e do prof.  Guilherme Calzavara. Somos responsáveis pela curadoria do evento. A ideia inicial veio da necessidade de criar espaço para prática de performance musical com o violão para os estudantes do curso técnico de violão erudito do Conservatório Pernambucano de Música. Mas o palco do “Recitais da Quinta” tem por intenção e filosofia ser um espaço aberto e inclusivo voltado ao universo do violão clássico, onde acontecerão recitais de professores e alunos de dentro e de fora do Conservatório Pernambucano de Música. Acabamos por entender esta série como uma conclusão de que a música deve sempre ser compartilhada com a comunidade em que vivemos, tornando-se parte vital de nosso dia a dia. A entrada é sempre franca e nossas portas estão abertas para receber o público que deseja ouvir a poesia do violão clássico. 
Esperamos estar assim contribuindo de alguma maneira, mesmo que simples e humilde, com o movimento da música em nossa escola, nosso meio, nossa cidade, em nosso país, no mundo e no Universo. Grande abraço musical e fraterno. Bons estudos.

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:)



Agradecimentos especiais ao meu aluno Luiz Paulo pela grande ajuda com o cartaz de nossa série de concertos "Recitais da Quinta", valeu Luiz! :)

sábado, 6 de maio de 2023

Masterclass do Duo Siqueira Lima no Conservatório Pernambucano de Música em setembro de 2022: compartilhando meus humildes registros.

 


Olá ... mais um post aqui para o nosso blog.

Recentemente, coloquei lá no meu canal do Youtube uma pequena série de três vídeos com o intuito de divulgar meus registros (completamente amadores e despretensiosos) das Masterclasses do Duo Siqueira Lima que aconteceram em setembro de 2022, aqui em Recife, no Conservatório Pernambucano de Música. Na ocasião, dois dos meus alunos foram selecionados para participar deste importante evento pedagógico que tivemos em nossa escola. No primeiro ep. da série você vai assistir uma aula sobre a música do compositor espanhol Enrique Granados, La Maja de Goya. O aluno executante neste primeiro capítulo de nossa série é Antony Rafael. No segundo ep. da série temos o aluno Gabriel Carneiro tocando o Preludio 5 de Heitor Villa-Lobos. Este segundo capítulo da série contém também valiosas dicas de interpretação musical pelo Duo Siqueira Lima. No terceiro e último ep. da série, temos a parte de "Perguntas e Respostas". Espero que gostem e que seja útil.

Episódio 1:



Episódio 2:


Episódio 3:


Grande abraço e bons estudos.

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:)

sábado, 30 de julho de 2022

Duo Pessoa da Silva no FIG 2022 /Virtuosi na Serra - matéria jornalística da TV Pernambuco

 Olá ...

Estamos na mídia televisiva também ... as vezes. 

Muito bom levar a formação bandolim/violão aos palcos da música clássica ou música erudita. Somos o primeiro duo com essa formação instrumental, a se apresentar no Virtuosi, que é sem dúvida um dos grandes festivais de música classica do Brasil.  Sinto sinceramente bastante orgulho do nosso trabalho com o Duo Pessoa da Silva, e muita alegria e gratidão por ter tido oportunidade de apresentar nosso trabalho em um evento tão bonito e importante como o Virtuosi na Serra, que é o grande palco da música erudita dentro do Festival de Inverno de Garanhuns. 

Em uma palavra: Feliz!

:)



 

Vamos em frente.

Grande abraço musical e bons estudos.


[]

:)

JPP

terça-feira, 26 de julho de 2022

O que é um Masterclass no universo da música clássica?


Recentemente fiz um video no youtube para compartilhar o registro de um masterclass com o violonista Manuel Barrueco, onde participei como aluno em 2011 na cidade de São Paulo-SP, Brasil, durante a programação do Festival Leo Brouwer. 

Este é um tipo de evento muito importante na formação dos estudantes e no universo da música clássica ou música erudita. Na época em que fui selecionado para ser aluno no Masterclass com Manuel Barrueco, foi bastante importante pra mim e significou um reconhecimento também ao meu trabalho, pois fui selecionado entre estudantes de toda a América Latina. Fiz, inclusive, menção a isso com uma postagem aqui no blog:

https://thetaooftheguitar.blogspot.com/2011/12/noticia-da-ascom-ufpe_13.html


Como professor, hoje em dia, percebo que muitas vezes os alunos não conhecem esse formato de aula ou esse tipo de evento. No vídeo que fiz tentei explicar um pouco sobre a importancia desse tipo de evento na nossa formação e também mostrar uma provável origem desse formato de aula.

Minha intenção ao compartilhar esse registro é incentivar meus alunos, e outros estudantes, a participar sempre que possível desse tipo de evento, entendendo sua relevância de maneira mais ampla, possibilitando assim um maior aproveitamento desse tipo de oportunidade de crescimento pessoal e musical.

Espero que seja útil.



Grande abraço musical e
bons estudos!
:)
[]
JPP



sábado, 11 de junho de 2016

Astor Piazzolla - Café 1930 - Duo Pessoa da Silva - Tocando na Bodega - :)

Olá amigos,

Com este post trago para nosso blog um pouco do meu trabalho com o bandolinista, violonista, compositor e arranjador Carlos Alberto da Silva.

Esta parceria não é tão recente mas só agora começamos a divulgar mais registros e realizar concertos.

Aqui está o link para nossa pagina no facebook:
https://www.facebook.com/Duo-Pessoa-da-Silva-1750916105156359/

Este registro do video foi realizado durante o recital que fizemos na Bodega de Veio do Recife Antigo, na abertura de um programa de concertos intitulado Bodega de Câmara.

Aqui vão mais algumas informações sobre este meu trabalho:

Duo Pessoa da Silva

Formado pelos músicos Carlos Alberto da Silva (bandolim) e João Paulo Pessoa (violão), o Duo Pessoa da Silva desenvolve um trabalho de pesquisa e transcrição e apresenta um repertório variado, mesclando valores eruditos e elementos populares de culturas diversas.

Carlos Alberto da Silva, pernambucano, nascido em 1978, músico, professor, violonista, bandolinista, compositor, cursou o Bacharelado em violão pela UFPE; participou de diversos masterclasses de violão e bandolim com os músicos: Fabio Zanon, Marco Pereira, Edelton Gloeden, Hamilton de Holanda, entre outros; autor de obras gravadas e publicadas tendo a peça “A Reconstrução de Brasília” sido estreada pelo interprete brasiliense Alvaro Henrique em diferentes países; atualmente tem se dedicado ao estudo e prática do bandolim em esfera popular e erudita.

João Paulo Pessoa, músico, violonista, professor efetivo do Conservatório Pernambucano de Música, graduado em Licenciatura em Música e Bacharelado em Violão pela UFPE, e pós graduado em pedagogia do instrumento na mesma instituição. Participou de masterclasses com violonistas de renome internacional como: Fabio Zanon, Mario Ulloa, Edelton Gloeden, Paul Galbraith, Manuel Barrueco, entre outros; e como recitalista de diversos eventos a exemplo do II e do III Seminário Carrion (CPM) e do Seminário Temático sobre os Avanços da Pesquisa Cooperativa entre a França e a UFPE, onde apresentou o recital Música Original para Violão de Compositores Franceses e Brasileiros.



Grande abraço.
Bons estudos. 
:)
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João Paulo Pessoa. 



terça-feira, 27 de maio de 2014

Programa do meu recital no III Seminário de Violão José Carrión.



Programa do recital que apresentarei no III SEMINÁRIO DE VIOLÃO JOSÉ CARRIÓN:

Simone Molinaro                                               Fantasia V
(1570-1633)

Fernando Sor                                                  Cinco Estudos
(1778-1839)
                                                                  Opus 6, nº 8 (em Dó maior)
                                                                  Opus 35, nº 13 (em Dó maior)
                                                                  Opus 31, nº 20 (em Lá menor)
                                                                  Opus 35, nº 17 (em Ré maior)
                                                                  Opus 6, nº 6 (em Lá maior)

Napoleon Coste                                     Le Tournoi: Fantasie Chevaleresque
(1805-1883)                                             (Dedicada a Hector Berlioz)

M. Castelnuovo Tedesco                        Sonata op. 77 – Ommagio a Bocherini
(1895-1968)
                                                                Allegro con Spirito
                                                                Andantino – Quasi Canzone
                                                                Tempo di Menuetto
                                                                Presto Furioso

                                               João Paulo Pessoa
                                                      Violão


Grande abraço e até lá!


[]


JP.


obs: O meu recital durante o III SVJC será na quinta-feira (29/maio) às 14:00 hrs.
Mais informações:
Seminário José Carrión
 — em Conservatório Pernambucano de Música.



III Seminário de Violão José Carrión.

Mais uma edição deste importante evento:



Sinto-me muito feliz por ter a oportunidade de participar como recitalista. Uma honra!

Contamos com a presença de todos.

Grande abraço e até lá.

[]


João Paulo Pessoa.

Kazuhito Yamashita no Brasil.




Fui assistir recentemente ao recital que o violonista japonês Kazuhito Yamashita apresentou em São Paulo.
O evento aconteceu no dia 17 de maio de 2014 no teatro do hotel Maksoud Plaza.

Programa:
N. Rimski-Kórsakov / arr. Kazuhito Yamashita Canção da Índia, da ópera Sadkó 
Keiko Fujiie Candlemas 
A. Dvorák / arr. Kazuhito Yamashita  Largo da Sinfonia nº 9 – Do Novo Mundo
J. S. Bach/arr. Kazuhito Yamashita Suíte para violoncelo nº 6 BWV 1012  


Fiquei bastante impressionado com a abordagem pouco convencional do músico nos arranjos de movimentos escritos originalmente para orquestra. Muito bonito ver o violão abordar uma música que parece estar muito além dele. Gostei também de sua interpretação da composição de sua esposa Keiko Fujie. A presença de palco de Yamashita é igualmente intrigante. Seus movimentos com violão criam efeitos inusitados quando se assiste ao vivo. Tudo parece ser natural e espontâneo, mas ao mesmo tempo bastante ensaiado e arquitetado. Um grande artista.

Esta "Canção de Compostela" foi o que ele tocou no bis:



O vídeo não é do dia do evento mas o que me deixou curioso é que é exatamente igual.

Exatamente.


Grande abraço e bons estudos!

JP.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Recital completo de Jorge Caballero em video.



No ano passado tive a oportunidade de assistir  a este recital pessoalmente. Foi realmente uma maravilha.
Para quem não pôde ter a mesma sorte que eu a salvação está no youtube.

:)

Compartilho neste post o video do recital do violonista peruano Jorge Caballero durante o IV Festival Leo Brouwer (FLB) que ocorreu na cidade de São Paulo em novembro de 2013.



Os recitais e masterclasses do festival foram gravados pela UNIVESPTV. Vale a pena dar uma olhada no canal e procurar os videos do IV FLB.
https://www.youtube.com/user/univesptv


Grande abraço a todos e bons estudos!

[]

João Paulo Pessoa.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Noticia da ASCOM UFPE

Ex-aluno da UFPE é um dos quatro selecionados para aula com o violonista Manuel Barrueco



"O violonista João Paulo Pessoa, formado este ano em Bacharelado em Música – Violão pela UFPE, foi um dos quatro selecionados entre inscritos de toda a América Latina para participar de aula com o violonista cubano-americano Manuel Barrueco. A aula aconteceu em São Paulo, como parte do 3º Festival Leo Brouwer, o mais importante congresso de violão erudito da América Latina, que aconteceu de 21 a 30 de outubro. Manuel Barrueco é considerado o melhor do mundo no violão erudito e esteve no Brasil pela primeira vez a convite do festival. As aulas com Barrueco foram individuais e públicas: cada aluno subiu ao palco com o professor e lá eles se apresentaram. O congresso contou com palestras, apresentações de trabalhos, cursos, lançamentos de livros e CDs e apresentações artísticas. O professor da UFPE Mauro Maibrada, orientador de João Paulo Pessoa em seu curso, foi ao festival como observador, convidado pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, que apóia o evento. Segundo o professor, o evento foi muito proveitoso e a experiência dele e de João Paulo, instrutiva e enriquecedora. Além disso, a seleção do aluno traz reconhecimento para o curso de música da Universidade. “A nossa presença no festival veio confirmar o ótimo trabalho que tem sido feito na UFPE com relação ao violão erudito,” relata o professor."

 Matéria publicada pela Assessoria de Comunicação da UFPE no site da mesma.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Obrigado!

Fotografia: Paula França. 

Minha super gratidão a todos que compareceram ao meu recital, e também aos que não puderam ir mas mandaram muita energia positiva.
Muitissimo Obrigado!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Convite para Recital de Conclusão de Curso.

Convido todos os amigos e colegas a virem assistir meu recital de conclusão no curso superior de Bacharelado em Música/Instrumento-Violão pela Universidade Federal de Pernambuco.

O evento acontecerá na sexta-feira, dia 01/07/2011 às 20:00 hrs no Teatro Hermilo Borba Filho.
Rua Cais do Apolo, 121 - Bairro do Recife
Recife - PE, 50030-230
Fone: 81 3232-2028
mapa:

Exibir mapa ampliado


Programa:
Primeira Parte.

  • Simone Molinaro (1570-1633).

           - Fantasia Quinta.

  • J. S. Bach (1685-1750).

          - Suite BWV 996 para Alaúde (Transcrita para Violão).
               - Praeludio.
               - Allemande.
               - Courante.
               - Sarabande.
               - Bourrée.
               - Gigue.

  • Richard R. Bennett (1936 - ).

          - Five Impromptus.
                - Recitativo.
                - Agitato.
                - Elegiaco.
               - Con Fuoco.
               - Arioso.

Intervalo.

Segunda Parte.

  • Edino Krieger (1928 - )

          - Ritmata.

  • Mario Castelnuovo Tedesco (1895 - 1968)

           - Sonata op. 77 - Ommagio a Bocherini.
               - Allegro con Spirito.
               - Andatino - Quasi Canzone.
               - Tempo di Menuetto.
               - Presto Furioso.

João Paulo Pessoa: violão.


Muito Obrigado pela atenção.
Grande Abraço a todos.

João Paulo Pessoa.