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terça-feira, 27 de maio de 2014

Programa do meu recital no III Seminário de Violão José Carrión.



Programa do recital que apresentarei no III SEMINÁRIO DE VIOLÃO JOSÉ CARRIÓN:

Simone Molinaro                                               Fantasia V
(1570-1633)

Fernando Sor                                                  Cinco Estudos
(1778-1839)
                                                                  Opus 6, nº 8 (em Dó maior)
                                                                  Opus 35, nº 13 (em Dó maior)
                                                                  Opus 31, nº 20 (em Lá menor)
                                                                  Opus 35, nº 17 (em Ré maior)
                                                                  Opus 6, nº 6 (em Lá maior)

Napoleon Coste                                     Le Tournoi: Fantasie Chevaleresque
(1805-1883)                                             (Dedicada a Hector Berlioz)

M. Castelnuovo Tedesco                        Sonata op. 77 – Ommagio a Bocherini
(1895-1968)
                                                                Allegro con Spirito
                                                                Andantino – Quasi Canzone
                                                                Tempo di Menuetto
                                                                Presto Furioso

                                               João Paulo Pessoa
                                                      Violão


Grande abraço e até lá!


[]


JP.


obs: O meu recital durante o III SVJC será na quinta-feira (29/maio) às 14:00 hrs.
Mais informações:
Seminário José Carrión
 — em Conservatório Pernambucano de Música.



III Seminário de Violão José Carrión.

Mais uma edição deste importante evento:



Sinto-me muito feliz por ter a oportunidade de participar como recitalista. Uma honra!

Contamos com a presença de todos.

Grande abraço e até lá.

[]


João Paulo Pessoa.

Violão no novo filme do Robocop.

Uma grata surpresa esta cena:





Controle suas emoções e bons estudos!

[]


JP

Kazuhito Yamashita no Brasil.




Fui assistir recentemente ao recital que o violonista japonês Kazuhito Yamashita apresentou em São Paulo.
O evento aconteceu no dia 17 de maio de 2014 no teatro do hotel Maksoud Plaza.

Programa:
N. Rimski-Kórsakov / arr. Kazuhito Yamashita Canção da Índia, da ópera Sadkó 
Keiko Fujiie Candlemas 
A. Dvorák / arr. Kazuhito Yamashita  Largo da Sinfonia nº 9 – Do Novo Mundo
J. S. Bach/arr. Kazuhito Yamashita Suíte para violoncelo nº 6 BWV 1012  


Fiquei bastante impressionado com a abordagem pouco convencional do músico nos arranjos de movimentos escritos originalmente para orquestra. Muito bonito ver o violão abordar uma música que parece estar muito além dele. Gostei também de sua interpretação da composição de sua esposa Keiko Fujie. A presença de palco de Yamashita é igualmente intrigante. Seus movimentos com violão criam efeitos inusitados quando se assiste ao vivo. Tudo parece ser natural e espontâneo, mas ao mesmo tempo bastante ensaiado e arquitetado. Um grande artista.

Esta "Canção de Compostela" foi o que ele tocou no bis:



O vídeo não é do dia do evento mas o que me deixou curioso é que é exatamente igual.

Exatamente.


Grande abraço e bons estudos!

JP.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Recital completo de Jorge Caballero em video.



No ano passado tive a oportunidade de assistir  a este recital pessoalmente. Foi realmente uma maravilha.
Para quem não pôde ter a mesma sorte que eu a salvação está no youtube.

:)

Compartilho neste post o video do recital do violonista peruano Jorge Caballero durante o IV Festival Leo Brouwer (FLB) que ocorreu na cidade de São Paulo em novembro de 2013.



Os recitais e masterclasses do festival foram gravados pela UNIVESPTV. Vale a pena dar uma olhada no canal e procurar os videos do IV FLB.
https://www.youtube.com/user/univesptv


Grande abraço a todos e bons estudos!

[]

João Paulo Pessoa.


domingo, 15 de setembro de 2013

Documentário: Leed's Castle Segovia Competition 9-13 October 1981

Leed's Castle - Inglaterra.



Em 1981 ocorreu na Inglaterra a 1ª "Segovia Guitar Competition".
Esse documentário sobre o evento me lembra o filme "Enter the Dragon" de Bruce Lee.



:)

Brincadeiras a parte, é um interessante documento de uma outra época do violão.
Muito legal ver alguns interpretes consagrados ainda bem jovens na época, a exemplo do Paul Galbraith.





Let the tournament begin!

[]


Bons Estudos!

JP

Marcin Dylla toca Diabelli (1781-1858)

Um violão quase falante:




Inspirador!


Bons estudos.

[]

JP.

12 Conselhos de Fernando Sor.


Doze máximas gerais que sintetizam as ideias expostas no método para violão de Fernando Sor (1778-1839):

“1.ª– Visar mais ao efeito da música que ao louvor do talento como executante.
 2.ª – Exigir mais da habilidade do que da força.
 3.ª – Economizar pestanas e deslocamentos da mão.
 4.ª – Considerar a digitação como uma arte cujo objetivo é fazer-me encontrar
as notas de que preciso, ao alcance dos dedos que as devem produzir, sem a contínua
necessidade de desvios com o intuito de procurá-las.
 5.ª – Jamais ostentar qualquer dificuldade em minha execução, pois, assim
fazendo, tornaria difícil o que não o é.
 6.ª – Nunca dar trabalho aos dedos mais fracos, enquanto os mais fortes não
fazem nada.
 7.ª – Nunca cair em um erro muito comum, decorrente de um raciocínio acertado no que concerne ao piano, mas muito mal aplicado à guitarra; isto é, não manter o dedo em uma casa por mais tempo do que a duração da nota que deve produzir. Enquanto o dedo pressionar a tecla do piano, as cordas continuarão em vibração, e o som, misturando-se àquele de outra tecla, produzirá efeito contrário à pureza da execução; mas se duas ou três notas consecutivas são feitas na mesma corda da guitarra, se a progressão é ascendente, a segunda abafa e termina o som da primeira, e a terceira, o da segunda. Se, ao deixar cair o dedo que produz a segunda, ao mesmo tempo eu levantar o dedo que produziu a primeira, faço duas ações ao invés de uma, e ainda corro o risco de levantar o dedo um momento antes, fazendo a corda solta soar, o que, ao contrário de tornar minha execução mais pura, daria a ela menos pureza. Se as notas são descendentes, ao invés de esperar pelo momento em que a nota deve ser produzida para pressionar a corda, eu já tiver o dedo sobre ela, não terei outra ação a fazer a não ser a de levantar o dedo da nota mais aguda.
 8.ª – Evitar um movimento lateral que alguns guitarristas consideram gracioso, isto é, deixar a direção paralela entre a linha formada pela ponta dos dedos e a das cordas. Por exemplo, nas notas sucessivas (na primeira corda), sol, fá sustenido, mi, ré (na segunda corda), ao fazer o eles têm a ponta dos dedos em excelente direção; mas, quando o quarto dedo deixa o , ele sai da escala, e o sol a deixa por sua vez; e quando o dedo um fica sozinho no fá sustenido, a linha da ponta dos dedos faz com a escala um ângulo de 45º; ou toda a mão é conduzida para trás do braço da guitarra, porque obrigaram o pulso a fazer aquilo que, se os dedos fizessem, facilitaria ao segundo [dedo] fazer o na segunda corda, sem que o pulso fosse obrigado a fazer um movimento para recolocar a mão diante do braço da guitarra, a menos que o fosse produzido horizontalmente com o dedo, o que requer muito mais força, e eu não saberia fazer sem pressionar também o sol na primeira corda, quando, talvez, eu precisasse dela imediatamente como uma corda solta, e eu seria mais uma vez obrigado a fazer um movimento para deixá-la livre. Quando minha mão se encontra em uma posição, e a passagem não é de harmonia, eu posiciono o pulso de forma que a linha reta, do primeiro ao quarto dedo, seja paralela à corda: mantenho o pulso imóvel, e conservo meus dedos sobre o lugar onde se devem movimentar. 
9.ª – Quando se trata de uma grande distância na largura da escala, e o dedo quarto prende uma das extremidades, tomar a outra extremidade com o dedo mais longo.
10.ª – Quando se trata de uma abertura, consultar a posição menos incômoda para o dedo mais fraco, e impor a tarefa ao mais forte.
11.ª – Quando é necessário dar à linha da extremidade dos dedos uma posição paralela aos trastes, ao invés de às cordas, fazer com que esta mudança dependa antes do cotovelo que do movimento do pulso.
                                                  12.ª e última. – Dar muito valor ao raciocínio e nenhum à rotina.”

Tr: Guilherme de Camargo.


Valiosos conselhos. Espero que sejam úteis.
Bons Estudos!

[]

JP