Este blog é um espaço para a publicação de artigos sobre música, arte, literatura, poesia, filosofia, citações, fotos, textos, vídeos e idéias sobre a arte de decifrar os segredos desta caixa mágica de sons que é o violão. João Paulo Pessoa.
Além de posts relacionados ao universo do violão e da música clássica, você encontrará aqui textos sobre prog rock, guitarra elétrica e outros interesses musicais e artísticos da minha personalidade.
Boa viagem.
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domingo, 4 de setembro de 2011
Uma bela exposição de Técnica Violonistica.
O título explica o post!
Grande Abraço a todos e bons estudos!
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Indicação de leitura: "The Narural Classical Guitar" de Lee F. Ryan.
A comparação grega do corpo humano com um instrumento musical é complementada por sua idéia sobre o grande poder da música de influenciar a vida humana para o bem ou para o mal. O filósofo Pitágoras considerou que certos tipos de músicas tocadas na lira poderiam purificar a alma de "influências irracionais." Ele dizia ser capaz de aliviar distúrbios emocionais, como raiva e cura de várias doenças pela reprodução de peças especiais de música."
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Obrigado!
Minha super gratidão a todos que compareceram ao meu recital, e também aos que não puderam ir mas mandaram muita energia positiva.
Muitissimo Obrigado!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Convite para Recital de Conclusão de Curso.
O evento acontecerá na sexta-feira, dia 01/07/2011 às 20:00 hrs no Teatro Hermilo Borba Filho.
Rua Cais do Apolo, 121 - Bairro do Recife
Recife - PE, 50030-230
Fone: 81 3232-2028
mapa:
Exibir mapa ampliado
Programa:
Primeira Parte.
- Simone Molinaro (1570-1633).
- Fantasia Quinta.
- J. S. Bach (1685-1750).
- Suite BWV 996 para Alaúde (Transcrita para Violão).
- Praeludio.
- Allemande.
- Courante.
- Sarabande.
- Bourrée.
- Gigue.
- Richard R. Bennett (1936 - ).
- Five Impromptus.
- Recitativo.
- Agitato.
- Elegiaco.
- Con Fuoco.
- Arioso.
Intervalo.
Segunda Parte.
- Edino Krieger (1928 - )
- Ritmata.
- Mario Castelnuovo Tedesco (1895 - 1968)
- Sonata op. 77 - Ommagio a Bocherini.
- Allegro con Spirito.
- Andatino - Quasi Canzone.
- Tempo di Menuetto.
- Presto Furioso.
João Paulo Pessoa: violão.
Muito Obrigado pela atenção.
Grande Abraço a todos.
João Paulo Pessoa.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Dicas do David Russell

Ele é um bom companheiro, nunca reclama e está sempre no tempo, não importa quão bem ou mal você esteja tocando. Ele pode não ser um grande artista, mas às vezes o seu melhor amigo não é o mais emocionante, mas sim o mais confiável."
sexta-feira, 4 de março de 2011
"Homenaje" a José Carrion.

sexta-feira, 26 de março de 2010
VI FENAVIPI - Masterclass com Paul Galbraith - Impressões de um estudante.
Olá amigos,
Estou escrevendo este post para compartilhar algumas impressões da minha masterclass com o grande músico, violonista e professor Paul Galbraith. Vou aproveitar e falar um pouco sobre o festival em que ocorreu esta masterclass: a sexta edição do Festival Nacional de Violões do Piauí (FENAVIPI).
Além do Paul Galbraith, participaram do Festival: a violonista chinesa Xuefey Yang, o autraliano Tommy Emmanuel (Fingerstyle steel-strings guitarist), Nonato Luiz, o renomado violonista clássico Fábio Zanon, o lendário Carlos Barbosa-Lima (incrivelmente virtuoso), o multi-violonista Nicolas de Souza Barros, o violeiro Roberto Corrêa, Franciel Monteiro e o pernambucano Henrique Annes. O festival ocorreu entre os dias 25 e 28 de fevereiro de 2010, sob a direção de Erisvaldo Borges.
A abertura foi com o Tommy Emmanuel. O cara é um verdadeiro showman. Um virtuose do violão de cordas de aço que segue a tradição de Chet Atkins. O recital da Xuefey foi muito bom também. Fiquei impressionado com o controle musical que ela mostrou. O Zanon dispensa comentários, imperdível como sempre. O Barbosa Lima foi uma coisa muito mágica, o cara segura a platéia na palma da mão. Gostei muito do Nicolas de Souza Barros, ele fez um recital tocando guitarra barroca na primeira parte e violão de oito cordas na segunda. Ele apresenta esses instrumentos como “o violão do passado e o do futuro”. Acho que não concordo muito com essa visão,mas mesmo assim adorei o recital. Mas eu estava ansioso mesmo para assistir o recital do Galbraith. Para quem não conhece aí vai o site dele:
http://www.paul-galbraith.com/
Paul Galbraith é um músico que toca violão de uma maneira muito particular: ele utiliza uma posição vertical semelhante ao violoncelo, um espigão e uma caixa de ressonância. O violão dele também é diferente: um violão de oito cordas sendo que uma corda é mais grave e outra mais aguda que a do violão normal, expandindo assim a tessitura do instrumento. Eu o conhecia de nome e através de algumas gravações, e já tinha ciência da dificuldade de assistir recitais dele no Brasil. Quando soube que ele estaria no VI FENAVIPI, achei que seria uma chance única.
Aqui vai o programa do recital dele:
J. S. Bach – Suite BWV 1007
L. Berio – Brin (arr: P. Galbraith)
M. Castelnuovo-Tedesco – Sonata op.77
F. J. Haydn – Sonata hob # 36
M. Ponce – Variações e fuga sobre ‘LA Folia de Espanha’
Depois de assistir seu recital deu pra entender um pouco a busca deste músico por um repertório de qualidade superlativa. O recital inteiro foi incrível, a técnica fluente, a música acima de tudo, a facilidade de transmitir as idéias, realmente impressionante. O som que ele consegue extrair do violão dele é diferente de um violão normal. Confesso que estranhei um pouco, mas entendi que era algo que fazia parte de sua busca. Um grande músico, sem dúvida!
As palestras e masterclasses do festival também foram ótimas. A palestra do Nicolas de Souza Barros foi sobre aspectos históricos e práticos da digitação. O Barbosa-Lima falou muito sobre sua maneira de fazer arranjos e sobre sua carreira internacional. O Zanon e a Xuefey Yang também deram aulas muito proveitosas e inspiradoras.
Minha masterclass com o Galbraith foi no último dia do Festival.
Eu já sabia da visão peculiar dele sobre a música instrumental de Bach, então me inscrevi na sua masterclass com a suite BWV 996. A aula foi sobre o Prelúdio desta suíte.
O Galbraith faz muitas comparações pertinentes entre a música instrumental e a música cantada de Bach, fazendo sempre uma ligação da primeira, com textos religiosos presentes na segunda. Pude entender um pouco a colocação do Zanon, de que o Galbraith vê a música de Bach de forma “Holística”. Mas acho também que a visão do Galbraith tem um sentido histórico e prático.
Minha impressão dele como músico e como professor foi a melhor possível: um pesquisador apaixonado pelo que faz e um mestre muito competente, paciente e tranqüilo. Quem tem aula com ele se sente quase na presença de um “sábio monge”. Foi incrivelmente inspirador o pequeno contato que tive com este grande Músico. Enfim, sinto-me um sortudo por ter tido esta oportunidade, e acho que aproveitei da melhor forma que pude. Fiquei inspirado pra estudar mais e mais. No fim, como no princípio, continuar é o mais importante.
Grande Abraço e Bons Estudos!!!
[]
João Paulo Pessoa.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Lute-Harpsichord

- no Alaúde: Jakob Lindberg - J. S. Bach Lute Music. BIS CD 587/588.
- no "Lute-harpsichord": Gergely Sarkozy - Bach: BWV 996, BWV 997, Three Chorales. Hungaroton HCD 12461-2. / outra indicação: Robert Hill - Bach: Works for Lute Harpsichord. Hansller Editon cd 92 109.
- no Cravo: As gravações de Gustav Leonhardt (não tenho as referência de catálogo).
- no Violão: Julian Bream, Goran Sollscher, Paul Galbraith, Frederic Zigante, Manuel Barrueco, Sharon Isbin, etc.
- Integrais: Teldec: Bach 2000.