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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Anatomia!!!





Olá!!!

Uma coisa importantíssima para todos nós, instrumentistas, é ter algum conhecimento sobre nossa anatomia. Aqui vai um link com boas informações em inglês: http://www.mangore.com/hands.html

e um pequeno trecho de um texto deste site:

"Guitarists and most instrumentalists in general, think hands when they consider their playing ability. This is as wrong a conception as if we thought wheels when thinking of an automobile's ability to move. The hand contains 27 bones, the largest number of bones for a single part of the human body. When the guitarist looks beyond the hand, he discovers that a whole group of bones, muscles, tendons and nerves are the real mechanisms responsible for the correct working of the fingers, which ought to be seen as the final part of the playing apparatus. The fingers do the fine work but it is the wrist, forearm elbow and shoulder that allow for the heavy work and, ultimately, the correct functioning of the fingers."

Vale a pena visitar!

Grande Abraço!

João Paulo Pessoa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"10 Axiomas Básicos" de Leo Brouwer.



Olá amigos!

encontrei neste site http://guitarra.artelinkado.com/ , este texto com conselhos do grande compositor cubano Leo Brouwer: "10 axiomas básicos".

Espero que seja útil.

Gde abraço e bons estudos!

João Paulo Pessoa.

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10 Axiomas básicos de leo Brouwer.


1.- Calentamiento

Para la mano izquierda octavas cromáticas

Para la mano derecha, arpegios y rasgueos

2.- Velocidad

Utilizar posiciones fijas de mano izquierda cerca del cuerpo (por ejemplo en octava posición) y hacer pequeñas escalas de notas de ligero a intenso. Primero en una cuerda, luego en dos... Podemos añadir cada vez una nota más, haciendo siempre una pausa cuando terminamos la mini escala.

3.- Desplazamiento de izquierda

Stacato en las notas con la mano izquierda

Vigilar la llegada, no la salida haciendo saltos de 1ª a 2ª, de 1ª a 3ª, de 1ª a 4ª posición, etc...

4.- Independencia de la mano Izquierda

Con un dedo fijo a modo de cejilla hacer ligados y escalas sobre todas las cuerdas con el resto de los dedos. Probad todas las combinaciones posibles.

5.- Memoria

No memorizar desde el principio ya que se fijan los errores.

6.- Digitaciones

Nunca hay digitaciones definitivas.

7.- Empezar a tocar cerca del cuerpo, es decir, al coger la guitarra no tocar en las primeras posiciones, sino en las cercanas a la caja de resonancia.

8.- Añadir a las escalas color y articulaciones.

9.- Explotar las tres principales zonas sonoras de la guitarra:

1 zona de resonancia (centro de la boca)

2 Zona de resonancia y claridad (donde termina la boca hacia el puente)

3 Zona de claridad (cerca del puente)

10.- Romper pulsar los armónicos en diagonal.

Otros consejos:

- La posición de la guitarra respecto al cuerpo debe ser siempre la misma.

- Tener siempre presente que debemos destacar la segunda y la tercera cuerda, que son más débiles.

- Los acordes tónicos se tocan sin arpegiar, sin embargo los acordes raros se tocan arpegiados para clarificarlos.

- La velocidad es impulso y direccionalidad.

- El ornamento en cadencia debe ser siempre a tiempo.

- El stacato debe tener un tiempo mínimo de resonancia.

- La resonancia es el verdadero corazón de la guitarra.

- El vibrato es intensidad, no reposo.

- En los ligados la fuerza la da el Pulgar actuando como pibote.

- El forte se busca en el límite de la belleza del sonido.

- Respirar entre frase y frase y proyectar la energía hacia el final.

- En el rasgueo la energía se direcciona hacia la "prima".

- Nada que se repita se toca igual. debemos cambiar o el color o el volumen o el timbre.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Indicação de Leitura!!! Ricardo Iznaola: On Practicing, a manual for students of guitar performance.




Olá, caros leitores!

Gostaria de indicar um bom livro de dicas e conselhos para violonistas (em inglês). Na verdade é um manual que serve muito bem para todos os instrumentistas.
aí vai o link pra uma livraria onde vende:


ou vc pode tbm ir na pagina do autor, o grande Professor e Violonista Ricardo Iznaola:


vou postar aqui um pequeno trecho do inicio do livro, traduzido para o português pelo Professor carioca Nicolas de Souza Barros:
obs: Encontrei esta tradução na internet.

"RICARDO IZNAOLA - COMO ESTUDAR

Um Manual para Alunos de Performance no Violão

Tradução de Nícolas de Souza Barros *

I - Princípios do Bom Estudo

1.Introdução

O que ocorre na sala de concertos é consequência direta do que é feito na sala de estudos. Não há mágica nem mistério: o estudo eficiente resulta na boa execução. O estudo ineficiente significa más execuções.

Para aprender a estudar efetivamente o executante deverá primeiro compreender a natureza do desafio peculiar que é a execução pública, e da sua capacidade de enfrenta-la não somente com sucesso, como também gostar da experiência. Gostar da música, e até gostar de tocar música ( para você mesmo), não garantem o sucesso do executante. A pessoa deverá sentir a necessidade de compartilhar com outros esta ex- periência para poder se tornar um bom intérprete.

A abordagem ao estudo descrita neste tratado é focada na meta definitiva da boa execução em público. O ato de estudar bem, neste contexto, significa atingir a meta de tocar bem em público.

2.Equilíbrio Interno

O alicerce do bom estudo é a obtenção e manutenção de um estado de equilíbrio interno. O equilíbrio interno pode ser definido como um estado mental/espiritual de vigilância e prontidão para a atividade intelectual, sem tensão emocional. É caracterizado pela ausência de atitudes preconcebidas sobre nos mesmos e por um sentido aguçado de curiosidade. O equilíbrio interno poderá ser obtido somente quando as seguintes condições são cumpridas:

A. Imparcialidade emocional com relação ao material que está sendo estudado. Não podemos ficar afetados emocionalmente pelos altos e baixos que ocorrem naturalmente no estudo. Não podemos nos culpar pelos erros, embora sempre devemos tomar conhecimento destes. Devemos agir, e sentir, como cientistas em um laboratório. Observamos, friamente, os resultados das nossas experiências.

B. A observação objetiva do que estamos fazendo e dos resultados que estamos obtendo. Nunca ignoramos as nossas falhas, nem paramos de ouvir atentamente a tudo que fazemos. Nunca paramos de observar as sensações produzidas pelo ato físico de tocar.

C. Facilidade de movimento no ato de tocar. Desenvolvemos um senso aguçado em relação à quantidade de esforço necessária para a realização dos movimentos e continuamente tentamos diminui-la. Não podemos permitir que a dificuldade, e muito menos a fadiga ou a dor, se tornem parte da nossa abordagem do instrumento. A facilidade de ação é resultado direto de termos desenvolvido um senso muscular refinado do equilíbrio externo (que descreveremos depois).

Quando nosso equilíbrio interno é perturbado nosso estudo não poderá ser frutífero. Freqüentemente, isto ocorre quando não estamos tocando bem e fazemos erros. Nos tornamos frustados com a nossa incompetência, começamos a nos culpar, a ansiedade começa a tomar conta do nosso espírito, a tensão emocional decorrente se desdobra em tensão física (o que torna as coisas ainda mais difíceis), e perdemos a naturalidade dos movimentos. Como conseqüência deste processo, paramos de nos ouvir objetivamente, em parte porque estamos subconscientemente tentando proteger a nos mesmos das sensações dolorosas de frustação e incapacidade. Então entramos numa espiral perniciosa que somente piora, na medida que persistimos neste anti-estudo. Também perdemos a motivação e a vontade de estudar.

Devemos aprender a identificar o processo descrito (do anti-estudo) em cima para que consigamos evitar a perda da eficiência ao estudar, antes que os maus hábitos tomem conta do nosso contato com o instrumento.

3. Equilíbrio Externo

O equivalente físico do equilíbrio interno é o equilíbrio externo, que pode ser definido como um estado de vigilância e prontidão para a ação de um membro corporal, sem tensões disfuncionais. É caracterizado por sensações de falta de peso e falta de esforço. É uma atitude de um membro que fica aproximadamente entre o colapso (relaxamento total) e a rigidez (tensão pronunciada).

Aprender a identificar e utilizar o equilíbrio como norma da atividade física quando em contato com o instrumento é a chave de conseguir a facilidade dos movimentos. Para tanto, devemos distinguir entre as sensações de peso e de esforço.

Sensações de peso (queda) são produzidas quando permitimos que a gravidade atue sobre os nossos membros. As sensações de esforço (o ato de vencer uma resistência – por exemplo levantar um braço) ocorrem quando resistimos à gravidade, ou algum outro tipo de resistência, através do esforço muscular.

O membro em equilíbrio produz uma sensação de leveza (semelhante à sensação de boiar), pela oposição equilibrada entre a força da gravidade e o esforço muscular necessário para vencê-lo. Deve ser claramente entendido que o equilíbrio é uma norma, uma referência que nos ajuda a controlar a quantidade de esforço necessário para um determinado movimento. Existe uma gama muito grande de graus de esforço para se tocar adequadamente um instrumento. O problema consiste em definir quanto esforço, e quando devemos aplica-lo. O controle total do equilíbrio muscular é a chave do problema. "

*Nícolas de Souza Barros é Professor de Violão Clássico e Música de Câmara da UNI-RIO desde 1990. Também é um dos maiores especialistas brasileiros em instrumentos antigos de cordas dedilhadas, fazendo parte do Quadro Cervantes, com o qual já gravou dois Cd’s .

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É isso aí amigos! Espero que tenham gostado desta postagem e que aproveitem bem estas informações.

Grande Abraço a todos! e Bons Estudos!


João Paulo Pessoa.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Harp-guitar



Curioso instrumento pouco difundido no Brasil: o violão-harpa.
Encontrei um site bem interessante sobre o assunto.
http://www.harpguitars.net/

Visitem a parte de iconografia, as fotos históricas são realmente incríveis.

bem legal!!!

gde abraço a todos!

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JP.

domingo, 20 de setembro de 2009

Pequenina História do Violão





Olá amigos!
Resolvi postar aqui este texto com noções históricas sobre o nosso amado instrumento. Para todos que se interessam pelo violão, é fundamental saber um pouco de sua história. Espero que este resumo sirva como indicação para futuras pesquisas. Boa leitura!

Em meados do séc XVI havia uma grande variedade de instrumentos de cordas dedilhadas em toda a Europa que podem ser divididos em três famílias principais: a dos alaúdes, a das vihuelas e a das guitarras. Estas grandes famílias atingiram um apogeu de popularidade no Renascimento e Barroco e produziram um repertório imenso, mas a família das guitarras, originariamente a menos aristocrática, passou por grandes transformações e atingiu seu apogeu no final do séc. XVIII enquanto as outras duas gradualmente caíram em desuso. Ao redor de 1780, simultaneamente na Itália e Alemanha, as inovações dos construtores de instrumentos haviam transformado a guitarra, originalmente um instrumento de quatro cordas duplas, em um instrumento solista de seis cordas simples, formato suficientemente estável para se espalhar por toda a Europa.

Ao redor de 1800, a popularidade da guitarra produziu um levante de grandes virtuoses e compositores que constituem a primeira “Época de Ouro” do violão. Isto ocorreu quase que simultaneamente à primeira leva de grandes virtuoses do violino e do piano. Schubert e Paganini escreveram música para violão. A popularidade do instrumento era imensa especialmente em Paris, para onde convergiram os maiores virtuoses espanhóis e italianos, como Fernando Sor e Mauro Giuliani. Uma segunda geração se aproveitou da expansão estética do Romantismo e criou um magnífico repertório. Compositores como Mertz, Coste e Regondi dotaram o violão com um grande número de obras características e evocativas, mas também presenciaram seu declínio como instrumento de concerto. A causa mais citada para este fato é a de que o instrumento não possuía volume para enfrentar o aumento de público nas salas de concerto. O violão progressivamente se confinou às manifestações musicais domésticas e folclóricas.

O resgate do violão e seu estabelecimento como moderno instrumento de concerto se inicia no final do século XIX, através de um artista espanhol de imensa capacidade musical: Francisco Tárrega (1852-1909). Ele tinha três objetivos principais: modernização do instrumento, renovação do repertório e reformulação da técnica e sua aplicação musical. A modernização do violão se efetuou através da colaboração de Tárrega com o luthier Antonio Torres. O instrumento leve do romantismo aumentou de tamanho, a escala foi levantada e a estrutura foi reforçada. O resultado foi um instrumento com mais volume, maior riqueza de timbres e projeção, tal como conhecemos hoje. Para fazer jus a um novo repertório que surgia, uma revolução técnica se fazia necessária. Tárrega adaptou ao novo instrumento o que de melhor havia sido feito por seus antecessores, e uma boa parte dos fundamentos hoje empregados no violão foram por ele sistematizados: defendeu o uso do violão sobre a perna esquerda, levantada com o auxílio de um banquinho; aboliu o uso do dedo mínimo apoiado sobre o tampo do violão, liberando assim a mão direita para um uso mais inventivo dos diferentes timbres do instrumento. Essas características foram parte integral do novo estilo interpretativo de Tárrega e admiradas e documentadas por seus alunos.

Para ver imagens de réplicas de instrumentos antigos basta fazer uma rápida pesquisa de imagens no serviço de busca de sua preferência.


Referência bibliográfica:

DUDEQUE, Norton. História do violão. Curitiba: ed. UFPE, 1958.



Grande abraço a todos, muita música e tudo de bom!

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João Paulo Pessoa

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Conheçendo o Violão.

Saudações a todos!

Espero que estas informações sejam úteis para os iniciantes.




Características gerais


A mão (Peg head) do violão é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo. As tarrachas (Tunning machine) dos instrumentos modernos são feitas de aço com abas de plástico, osso ou madrepérola. O braço (Nut) do violão é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo com o auxílio de um reforço estrutural, a junta de braço (Heel). Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala (Fingerboard) é montada sobre o braço para fixar os trastes (Fret). O Tampo (Face or Top) é a principal parte do corpo do violão, as cordas são fixadas a ele. Quando tocadas, todo o tampo vibra solidariamente como uma membrana. Aproximadamente no centro do tampo, uma abertura, a boca (Sound hole) serve para permitir a passagem do ar em vibração. Em geral, um mosaico feito em marcheteria decora e protege as bordas das aberturas. Esta decoração é chamada de roseta (rosette). Abaixo da boca é colado o cavalete (Bridge), usado para fixar as cordas ao tampo. O cavalete possui furos para a fixação das cordas e sobre ele é montado o rastilho (Bridge Bone), uma barra de osso ou plástico que serve para apoiar e distanciar as cordas do tampo e da escala. Guitarras acústicas (violões), principalmente as utilizadas na música erudita, utilizam cordas de nylon. As cordas mais agudas são chamadas primas. As mais graves, bordões. A afinação utilizada é a seqüência padrão Mi-Si-Sol-Ré-Lá-Mi (da corda mais aguda para a mais grave), podendo ser alterada, caso necessário. O violão erudito é tocado utilizando-se as unhas (normalmente da mão direita). As unhas devem estar bem polidas para um som mais limpo.
Conservação e cuidados:
• Evitar temperaturas muito altas ou muito baixas (cuidado com os climas secos);
• Guardar e transportar sempre em capa ou estojo.
• Não expor ao sol, chuva ou sereno;
• Nunca bater no instrumento e evitar ao máximo, quedas e pancadas;
• Nunca colocar nenhum peso ou objeto em cima do violão;
• Nunca molhar ou derramar líquidos;
• Para a limpeza do instrumento e das cordas utilize apenas uma flanela macia, limpa e seca;
• Trocar as cordas regularmente;

Por hoje é só pessoal!
:)

[]

JP

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Diletantes, diletantes!




Diletantes, diletantes! – Assim os que exercem uma ciência ou arte por amor a ela, por alegria, “per il loro diletto” [pelo seu deleite], são chamados com desprezo por aqueles que se consagram a tais coisas com vistas ao que ganham, porque seu objeto dileto é o dinheiro que têm a receber. Esse desdém se baseia na sua convicção desprezível de que ninguém se dedicaria a um assunto se não fosse impelido pela necessidade, pela fome ou por uma avidez semelhante. O público possui o mesmo espírito e, por conseguinte, a mesma opinião: daí provém seu respeito habitual pelas “pessoas da área” e sua desconfiança em relação aos diletantes. Na verdade, para o diletante, ao contrário, o assunto é o fim, e para o homem da área como tal, apenas um meio. No entanto, só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor, “con amore” (Schopenhauer, em “A Arte de Escrever” [p. 23] — ou em “Parerga und Paralipomena”).

Pois ... "con amore" !!!

:)

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JP

O violão de Napoleon Coste (1805-1883)



Olá, amigos.
Encontrei esta foto em um site sobre a guitarra clássico-romântica.
eis o link:

www.earlyromanticguitar.com

Se você lê em inglês e se interessa pelo tema, este é um endereço para guardar nos favoritos do seu browser.

Grande abraço a todos!
Muita música e tudo de bom!!!

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JP