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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Diletantes, diletantes!




Diletantes, diletantes! – Assim os que exercem uma ciência ou arte por amor a ela, por alegria, “per il loro diletto” [pelo seu deleite], são chamados com desprezo por aqueles que se consagram a tais coisas com vistas ao que ganham, porque seu objeto dileto é o dinheiro que têm a receber. Esse desdém se baseia na sua convicção desprezível de que ninguém se dedicaria a um assunto se não fosse impelido pela necessidade, pela fome ou por uma avidez semelhante. O público possui o mesmo espírito e, por conseguinte, a mesma opinião: daí provém seu respeito habitual pelas “pessoas da área” e sua desconfiança em relação aos diletantes. Na verdade, para o diletante, ao contrário, o assunto é o fim, e para o homem da área como tal, apenas um meio. No entanto, só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor, “con amore” (Schopenhauer, em “A Arte de Escrever” [p. 23] — ou em “Parerga und Paralipomena”).

Pois ... "con amore" !!!

:)

[]

JP

2 comentários:

CARLOS ALBERTO DA SILVA disse...

...preciso ler novamente,mas,beleza!

CARLOS ALBERTO DA SILVA disse...

Quem acreditar que é bela...se de tal resta-lhe orelhas maiores...é rato o rato...astuto,viaja,trafega...faz morada...couraça redonda,sem pontas aparentes,da existência apenas o troco...para esse fim,deleite,fim de tudo,da mais nobre...a dedicação sobrevivendo-lhe a especulação...morre enfim o culpado!"

7:40 PM